segunda-feira, 15 de março de 2010

QUE CAIAM AS MÁSCARAS

Estranhamente posamos
sob um aspecto qualquer
da expectativa coletiva
escravizando-nos
no corriqueiro cumprimento
do que é a nós determinado.

E não vivemos mais
além do ego servil
exposto aos olhares indigestos
que espreitam o estático.

As aparências
impõem funções,
sanções, neuróticas reações
e deterioram as emoções.

Senso social maléfico ?
Dialética ?
Ética ?
Ou réplica do caos coletivo ?

Máscara fotográfica
da escravidão dos sentimentos,
encenação anômala
de fictícia missão vulgar.

Emoldurável pesadelo
a arrastar-nos nas relações
que reeditam o pânico
e mistificam a libido em meio ao sonho crônico.

O que esperaria o coletivo
para as representações
do roteiro de hoje ?

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